O cobogó é um tijolo vazado, inicialmente feito de cimento, que formam painéis quando colocados uns sobre os outros. Sua funcionalidade é garantir a estrada de luz e permitir uma ventilação controlada mantendo a privacidade do espaço interno.
O conceito foi adaptado em diversos materiais, como madeira, vidro, gesso, cerâmica, mármore entre outros. Pode ser utilizado em ambientes internos e externo, em paredes, fachadas e até mesmo em divisões de ambiente criando uma estética agradável proporcionando um efeito de sombra ao espaço.
Seu nome diferente surgiu a partir junção dos sobrenomes de seus criadores os arquitetos pernambucanos Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.
Foi criado na década de 20 mas se popularizou na década de 50 e 60 quando foi utilizado em obras de grandes arquitetos modernistas.
Edifício Pedregulho, projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy (imagens: Google)
Neste projeto a função do cobogó é otimizar a insolação direta recebida pela facha. O elemento ainda causa um conforto visual com as sombras que se formam no corredor de acesso aos apartamentos.
Edifício Bretagne, projetado pelo arquiteto João Artacho Jurado (imagens: Google)
O cobogó nesse projeto foi utilizado como elemento estético nas áreas de uso comum do edifício, proporcionando uma sensação de conforto e bem estar.
O cobogó não é um elemento antiquado, pelo contrário, ele foi se adaptando aos anos e hoje ele oferece perfuração de desenhos e dimensões variadas, utilizado também em obras de arquitetos contemporâneos atuais.
Hospital Cidade Tiradentes, projetado por Borelli Merigo Arquitetura e Urbanismo e Walter Makhoh (imagens: Google)
Casa Cobogó, projetada por Marcio Kogan e Carolina Castroviejo (imagens: Google)
Hoje é mais comum a utilização em ambiente internos em diversas formas e cores, como podemos observar nas imagens abaixo.
(imagens: Google)
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